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6° Beber muito rápido
O que te agrada e não agrada? Quais as sensações que o vinho passa a você? Beber muito rápido, é um erro muito comum. Consumir o vinho de uma forma mais calma é o jeito ideal para você aprender sobre aquilo que está consumindo, se você simplesmente empurrar o líquido do copo goela a baixo, não vai saber se o rótulo te agradou ou não. Além disso, vai ajudar a construir um conhecimento sobre a bebida, levando até a se tornar um entendedor. Por isso, para aprender e apreciar melhor o vinho, diminua a velocidade de consumo, vá com calma, saboreie, deguste e vivencie essa experiência. |
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7° Se apegar as regras de harmonização
Existem inúmeras regras tradicionais para a harmonização do vinho com a comida, por exemplo, a combinação de vinho tinto com carne vermelha e vinho branco com frutos do mar, essas são as diretrizes básicas, mas não precisam ser regras absolutas. Existem uma variedade de uvas e cada uma vai proporcionar uma sensação diferente. Vá descobrindo os sabores que te agradam e faça você mesmo suas experimentações, as dicas de harmonização servem para orientá-los. Quem diz o que vai te agradar é o seu paladar e não um sommelier que não teve a mesma experiência gastronômica que você, o importante é você apreciar o que gosta. O melhor Sommelier, é o seu paladar. |
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8° Não conhecer o teste do vinho
Para que serve o “preview”? Muita gente pensa que aquela apreciação prévia que o garçom ou sommelier oferece para o cliente, serve para a pessoa dizer se quer consumir aquele vinho ou trocar a garrafa por outra. O ‘preview’ serve somente para a pessoa ver se o vinho está adequado e em perfeitas condições de consumo (falha no rótulo, problemas com rolha ou defeito na fabricação, como oxidação). Com o aroma, você já pode decifrar alguns desses problemas, como quando o vinho estraga e fica com gosto de vinagre, é aí que pedimos a troca do vinho. Se não estiver bom, pedimos apenas a troca por uma outra garrafa e não por outro rótulo. |
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9° Assumir que gosta de vinho SUAVE e detesta o vinho SECO
Vinho suave é um termo usado popularmente, em especial no mercado brasileiro para definir vinhos de mesa produzido a partir de uvas americanas e que possuem adição de açúcar. Assim, o termo suave não é um adjetivo válido para definir um estilo de vinho. Vinhos secos são vinhos finos, feitos a partir de uvas europeias, e que não possuem açúcar. Quando você assume que não gosta de vinho fino, assume que prefere um rótulo com o açúcar, mascarando os sabores da uva, ou tornando-as com menos tanino. Vai uma dica, se você realmente gosta mais desses, diga que não gosta de vinhos encorpados, com taninos (a sensação de amarrar na boca) e muito amadeirado. Se você gosta de vinhos mais leves, mas não quer perder a qualidade, experimente os feitos com uvas Pinot Noir, Merlot ou um Tempranillo. |
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10° Vinho Bom é Vinho Gelado
Bom, nesse caso, depende do vinho!
Para espumante, vinho branco e rosé, sim. Servir em temperaturas menores que os tintos, geralmente, nos restaurantes esses vinhos vem com um balde de gelo, pois sua temperatura varia de 7ºC à 12ºC.
Porém, a grande maioria como os tintos, devem ser apreciados na temperatura correta, conforme o estilo (corpo) do vinho, variando entre 15ºC e 18ºC.
A temperatura é um fator de extrema importância na hora de ser servido, porque o vinho “se abre” permitindo aos componentes aromáticos volatilizar-se e mostrar seus aromas (buquê).
Quando a temperatura de serviço do vinho está alta, o vinho acaba desequilibrando e apresentando defeitos, pois o calor acentua a presença do álcool, que mascara seus aromas. Quando a temperatura de serviço está baixa demais, o vinho não “se abre”, não mostra seus aromas e a acidez, se aliada a fruta torna o vinho refrescante e agradável, não se torna tão interessante. |
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